Folclore parintinense traz no DNA a superação do aparheid
Uma história de amor entre um senhôzinho e uma moça escravizada confirma que o DNA das festas folclóricas de Parintins (AM) vem da senzala.
A ponta do novelo dessa epopeia está no tráfico de Angurá (possivelmente uma pronúncia para Angola, África) para o Brasil, em 1858, do casal Gaspar e Daala, cuja filha Filomena casou-se com o senhôzinho Marçal Mendes de Assumpção, e veio morar em Parintins, a partir de 1888.