O planeta pede socorro
O ano de 2023 deverá encerrar com recorde nas emissões de gases de efeito estufa (GEE), uma marca triste que ninguém gostaria de ostentar. As emissões globais, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aumentaram 1,2% de 2021 a 2022, atingindo recorde no ano passado, com expectativa de que seja superado em 2023.
Vários sinais estão sendo emitidos nesse sentido. No dia 15 de novembro, a Agência Meteorológica da ONU anunciou o registro da maior concentração de dióxido de carbono já vista na atmosfera, sendo este, o CO2, o principal causador do efeito estufa. A última vez que isso ocorreu, em níveis parecidos, estimam os cientistas, foi entre três e cinco milhões de anos atrás, quando a temperatura média era cerca de 3°C mais quente e o nível do mar até 20 metros mais alto do que agora.