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Os meios e os fins

Dizia Sartre que fazer política é sujar as mãos, e a elegância recomenda não lembrar em quê. A “Realpolitik”, expressão associada ao chanceler Bismarck, é necessária? As ideias podem ser colocadas no embornal do esquecimento, quando se trata de chegar ao poder? Deve se chegar ao poder, seja como for, para nele, recuperá-las e fazê-las governar? Estas são perguntas que, podemos estar certos, já eram ouvidas nas praças atenienses, em horas de decisão.

Ora, a questão não é tão simples, porque se amarra à essência ética do ato político. É legítima a constituição de alianças, para a consecução de um objetivo que sirva, em parte, a todas as partes, mas não sirva mais a um do que a outros.

Lei de Diretrizes Orçamentárias