O que fazer com a riqueza da Amazônia?
Quando vejo alguns políticos atacando a Ministra Marina Silva, com relação às restrições opostas pelo ministério respectivo, sobretudo com relação à exploração de potássio e petróleo, e a liberação da BR-319, notadamente pelo Dep. Estadual Sinésio Campos e pelos Senadores Omar Aziz e Randolfe Rodrigues (todos políticos por quem tenho admiração), lembro do nosso histórico negativo com relação à exploração de riquezas brasileiras, desde sempre.
Tomemos o recente exemplo do pré-sal, o qual para os brasileiros representaria um novo patamar de desenvolvimento, com investimento pesado em educação e em outros setores estratégicos para o país. Veio a operação lava jato (que na avaliação do Ministro Gilmar Mendes, foi o maior escândalo jurisdicional da história brasileira), e mudou o nosso destino rapidamente: A Petrobrás foi criminalizada e quase sucumbe, assim como a poderosa indústria da Construção Civil brasileira, juntamente com a indústria naval e vários outros segmentos da economia foram massacrados pela tal operação. O sistema de partilha da exploração de petróleo foi modificado para incluir empresas estrangeiras, assim como foram vendidas refinarias, inclusive a do Amazonas (que hoje tem o maior preço de combustível do país). De lambuja, foi vendida a preço vil a Eletrobrás, tal como aconteceu antes com a Vale do Rio Doce em tempos da privataria tucana.