A “profunda reflexão” dos pensadores do Facebook e do WhatsApp
Anthony Giddens, no livro “A Constituição da Sociedade”, de 1989, afirma que a era da informação, em que vivemos, impulsiona o aumento da reflexão. Ou seja, impulsiona a capacidade de estarmos sempre pensando a respeito das circunstâncias em que nossas vidas se desenrolam.
Para Giddens, “a continuidade de práticas presume reflexividade. Mas esta, por sua vez, só é possível por causa da continuidade de práticas que as tornam nitidamente ‘as mesmas’ através do espaço e do tempo. Logo, a ‘reflexividade’ deve ser não meramente como ‘autoconsciência’, mas como o caráter monitorado do fluxo contínuo da vida social”.