Entre a civilização e a barbárie
O mundo não tem sido um bom exemplo de humanidade. Saímos da idade das trevas e construímos uma razão para justificar todas atrocidades contra a vida e contra a dignidade humana. Assim foram criadas duas grandes guerras e o genocídio se tornou uma ferida na nossa história. Povos inteiros foram dizimados e o processo civilizatório caminha triste pelas esquinas ensanguentadas.
Mas continuamos acreditando na humanidade e aquele humanismo que flertava com o individualismo já cresce numa versão coletiva, que pensa na dignidade do homem e da mulher. Também ousamos duvidar da razão instrumental e da sua capacidade de construção de um mundo melhor e passamos a ter o entendimento que todo conhecimento e sabedoria é imprescindível para edificação de uma nova sociedade, fundada no respeito e na coexistência de suas várias culturas.