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A medieval Copa do Mundo do Catar

Para além do talento do estreante Richarlison, do norte-americano Pulisic ou do equatoriano Enner Valencia, a Copa do Mundo do Catar revelou também o lado perverso do machismo, do sexismo e da exclusão social de um país rico do ponto de vista de seu Produto Interno Bruto (PIB), mas, paradoxalmente, medieval do ponto de vista dos costumes e da moral. 

A Copa é disputada em um país fundamentalista. Catar é uma ditadura, onde o Estado é personificado no Emir Tamim bin Hamad al-Thani. As modernas arenas erigidas sobre a areia escaldante do deserto Khor Al Abaid estão manchadas pelo sangue de trabalhadores estrangeiros, principalmente indianos, bangladeshianos e nepaleses, mortos durante a construção dos prédios. 

Catar estádio trabalhadores