A chuva e a cidade
Em 1987, quando conheci a mãe da minha filha Amanda, percebi uma certa tristeza nela quando começava a chover.
Nessa época, a Rosalva Teixeira militava no Movimento Meninos e Meninas de Rua e trabalhava com os pequenos canoeiros da orla do Mercado Adolfo Lisboa. Ela me explicou que a tristeza era porque quando chovia os garotos não ganhavam nada, pois não aparecia passageiro.