Violência e impunidade de policiais dão destaque mundial ruim ao Brasil

Relatório da Anistia Internacional destaca violência policial e impunidade no Brasil.

Violência e impunidade de policiais dão destaque mundial ruim ao Brasil

Diamantino Junior

Publicado em: 24/04/2024 às 12:34 | Atualizado em: 24/04/2024 às 12:34

O relatório da Anistia Internacional destaca problemas persistentes no Brasil, incluindo violência policial, dificuldade no acesso a direitos básicos e demora na demarcação de terras indígenas e titulação de territórios quilombolas.

O documento menciona a tentativa de golpe de Estado contra o presidente Lula da Silva, com 30 pessoas condenadas até dezembro de 2023. Além disso, destaca a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro até 2030.

Divisão Temática

O capítulo brasileiro é dividido em diversas áreas, incluindo direitos econômicos, sociais e culturais; uso excessivo da força policial; impunidade; direitos indígenas e ambientais; e violência de gênero.

Impacto Climático

Eventos climáticos recentes afetaram estados como São Paulo, Acre, Maranhão e Pará, causando danos significativos à população, com destaque para as 32 mil pessoas atingidas no Acre.

Truculência Policial e Impunidade

O relatório expõe a morte de 394 pessoas em ações policiais na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, ressaltando a conduta questionável dos policiais e a falta de investigação eficaz.

Casos Emblemáticos

A Anistia Internacional destaca casos de violência policial, incluindo mortes de crianças e adolescentes, e menciona a falta de solução para casos de desaparecimento forçado e assassinato de ativistas.

Mobilização da Sociedade Civil

A organização se reuniu com autoridades locais, como o procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia, para abordar casos específicos de violações dos direitos humanos.

O relatório da Anistia Internacional ressalta a necessidade urgente de enfrentar a violência policial e garantir a proteção dos direitos humanos no Brasil, bem como a importância da mobilização da sociedade civil para exigir justiça e responsabilização.

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Foto: Jose Cruz/ Agência Brasil