Vale do Javari | 1 ano: ‘Colômbia’ mandou matar Bruno e Dom e deu munição
"Colômbia" exercia o comando de uma organização criminosa, financiando e operando expedições de pesca ilegal.

Ednilson Maciel
Publicado em: 05/06/2023 às 06:41 | Atualizado em: 05/06/2023 às 06:44
Rubén Villar, o “Colômbia” foi apontado como mandante das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Philips.
Conforme publicação do UOL, “Colômbia” deu munição para a execução do indigenista e do jornalista.
Ele está preso por falsidade ideológica em julho de 2022. Assim como o pescador ilegal, Jânio Freitas de Souza, preso desde agosto do ano passado por associação criminosa para pesca ilegal.
Eles vão responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver de Dom e Bruno.
Sobretudo, os dois suspeitos, já presos por outros crimes, foram indiciados por envolvimento nas mortes.
Ainda de acordo com a reportagem, Rubén Villar e Amarildo da Costa, assassino confesso de Bruno e Dom, ficaram na mesma cela durante um período.
Então, a Polícia Federal conseguiu gravar uma conversa em que Colômbia pede a Amarildo para ele não contar que partiu dele [Colômbia] o fornecimento da munição usada para cometer os assassinatos.
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Organização criminosa
“Colômbia” exercia o comando de uma organização criminosa, financiando e operando expedições de pesca ilegal que, depois, era contrabandeada para Peru e Colômbia.
Era essa mesma organização que monitorava Bruno e Dom, mostrou a reportagem do Fantástico.
Segundo a informação, abaixo de Colômbia na organização criminosa, estavam os dois pescadores ilegais: Amarildo e Jânio.
Ambos, moradores da comunidade de São Rafael, onde Bruno registrou a última foto de Dom, na beira do rio.
Em suma, de acordo com a polícia, em um ano, houve mais de 400 telefonemas entre os acusados. Inclusive na data do crime, nos momentos logo antes e depois da execução.
Dessa maneira, as ligações apontam para um crime premeditado, informou Carlos Palhares, perito da Polícia Federal.
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