Traficante, cantora brasileira é presa nos EUA pela Interpol
Ela tem condenação por tráfico internacional de drogas e vivia como imigrante indocumentada em Massachusetts

Mariane Veiga
Publicado em: 04/08/2023 às 19:40 | Atualizado em: 04/08/2023 às 19:53
A cantora brasileira Reisla da Vitória foi presa por agentes do escritório de Operações de Execução e Remoção (ERO, sigla em inglês) na cidade americana de Medford, em Massachusetts, em 26 de julho.
Condenada no Brasil por tráfico internacional de drogas, a brasileira de 35 anos teve o nome inserido na difusão vermelha da Interpol.
A artista aguarda a realização de uma audiência judicial para ter a confirmação da data de extradição.
Reisla foi condenada em fevereiro de 2022 a cinco anos e oito meses de prisão, na 3ª Vara Criminal e da Infância e Juventude da cidade de Assis, no interior de São Paulo.
A cantora, no entanto, vivia nos Estados Unidos desde março de 2020.
A prisão de Reisla aconteceu após agentes da ERO terem sido notificados de que ela era uma “fugitiva estrangeira”.
Em dezembro do ano passado, a 3ª Vara Criminal de Assis expediu mandado de prisão contra a brasileira e, no dia 18 de julho, as autoridades notificaram o ERO Boston de que ela estava em Massachusetts.
“Esta não cidadã indocumentada fugiu para Massachusetts para escapar da justiça em seu país de origem”, afirmou Todd Lyons, diretor do escritório do ERO Boston, em comunicado oficial.
Entrada EUA
A brasileira entrou legalmente nos EUA pelo Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York. Reisla usava um visto de turista e estava autorizada a permanecer no país até setembro de 2020.
Nesta altura, ela já tinha sido condenada em primeira instância e aguardava o resultado de um recurso.
De acordo com o advogado da brasileira, Isaac De Moura Florêncio, “quando o resultado apelação saiu, a Reisla já estava nos EUA. Ela foi cuidar de uma senhora idosa, e acabou ficando lá e por conta disso acabou frequentando festas, fazendo karaokê, e chamando o povo para cantar. Então ela era paga em alguns bares de brasileiros e ela ia para a frente para cantar, ela era o chamariz. Ela fazia o showzinho e chamava o povo para participar, e o povo estando no bar, gastava”.
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