TCU desmente Suframa sobre contrato dirigido a amigo do superintendente

Por Neuton Corrêa, da Redação | TCU desmentiu que tenha feito recomendação para que Suframa contratasse empresa de amigo do chefe da autarquia

A pedido Alfredo Menezes- TCU

Publicado em: 31/01/2020 às 22:58 | Atualizado em: 31/01/2020 às 22:58

O Tribunal de Contas da União (TCU) negou nesta sexta-feira, dia 31, que tenha recomendado ou determinado que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) firmasse contrato de R$ 3.609.102,44 com a Construtora Brilhante.

Segundo acusação do deputado federal Marcelo Ramos (PL), a empresa pertence a um amigo do chefe da autarquia, Alfredo Menezes, que teria dirigido processo de contratação da firma.

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Ao retrucar a denúncia, porém, esta semana a Suframa, em nota oficial, respondeu que o contrato firmado com a Brilhante atendeu a “uma recomendação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), desde 2015, para substituir o contrato vigente que estipulava um valor mensal a ser pago independente da existência do serviço, gerando uma despesa sem sentido para a Autarquia federal.”

Mas o TCU, provocado pelo site Metrópoles, de Brasília, respondeu:

“Não foi localizado processo no TCU que avalie o contrato que a Suframa celebrou em adesão à Ata de Registro de Preços 18/2019, nem recomendação ou determinação do Tribunal dirigida à entidade sobre essa matéria”.

A informação foi publicada na noite desta sexta.

O outro lado

O BNC AMAZONAS entrou em contato com o superintendente, mas até a publicação do post ele ainda não havia retornado o contato nem enviado resposta.

 

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Foto: BNC AMAZONAS, em 15 de julho de 2019