Servidores da Suframa no AM e RR são suspeitos de crimes fiscais

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 10/04/2018 às 12:03 | Atualizado em: 10/04/2018 às 12:03
Uma organização criminosa formada por pessoas de Boa Vista (RR) e Manaus (AM) usou empresas de fachada da Zona Franca de Manaus (ZFM) para crimes fiscais, corrupção, câmbio ilegal de moedas estrangeiras e lavagem de dinheiro no âmbito da Suframa nos dois estados.
Isso é o que informa a Polícia Federal ao realizar a operação Capilé na manhã desta terça, dia 10, para cumprir 29 mandados de busca e apreensão, 8 de prisão preventiva e 3 de afastamento de servidores públicos de seus cargos na Superintendência da ZFM (Suframa) e Área de Livre Comércio de Boa Vista. As ordens são da Justiça Federal em Roraima.
Segundo a Polícia Federal, o inquérito instaurado para apurar a atuação da quadrilha começou em 2016, investigando a captação de moedas estrangeiras, principalmente dólar e euro, na fronteira do Brasil com Venezuela e Guiana, via Roraima.
O comando das operações criminosas tinha sua base em Boa Vista, segundo a polícia, de onde o dinheiro ilegal era distribuído para outros estados.
Em Manaus a polícia identificou que empresas eram adquiridas na ZFM e na área de comércio da Suframa em Boa Vista, com a participação de servidores da autarquia, para servir de fachada para os crimes.
Foto: Edinaldo Morais/reprodução do site Roraima em Tempo