Sem Apple, Google e Samsung, programa Celular Seguro é lançado
Principais sistemas têm ferramentas próprias para rastrear e travar smartphones

Mariane Veiga
Publicado em: 19/12/2023 às 18:49 | Atualizado em: 19/12/2023 às 18:56
O governo federal lançou hoje (19) o programa ‘Celular Seguro’, que permite bloquear um aparelho roubado, a linha telefônica e os aplicativos bancários em poucos cliques.
No entanto, algumas das principais empresas do ramo como Apple, Google e Samsung não participam diretamente da iniciativa.
Com isso, de acordo com o site Tecnoblog, será difícil transformar os aparelhos roubados “num pedaço de metal inútil”, conforme disse o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.
As empresas estão por trás das plataformas de smartphone mais usadas no país. Ao ficarem de fora do projeto, isso significa que o “alerta” previsto no ‘Celular Seguro’ não impacta os sistemas dos aparelhos roubados, o que pode reduzir a eficácia da ação governamental.
A proposta do ‘Celular Seguro’ é realizar uma comunicação mais rápida do consumidor com bancos, instituições financeiras e empresas de telefonia.
Hoje em dia, diante de um infeliz episódio de roubo, o cliente ainda precisa peregrinar para acionar cada empresa com as quais tem relacionamento.
A plataforma permite vincular o aparelho de telefone à conta da pessoa, por meio de login no Gov.br.
A comunicação com os parceiros se dá por meio de um app ou site, e ainda permite que pessoas de confiança façam a comunicação.
Em tese, os bancos irão cortar o acesso remoto aos aplicativos. Já as operadoras irão incluir o IMEI na lista de aparelhos bloqueados, o que impede o acesso às redes de telefonia (mas não ao Wi-Fi).
Leia a análise completa no Tecnoblog.
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil