Sem agro, Câmara aprova mercado de crédito de carbono no país
No mercado de carbono, empresas e países são recompensados por emitir menos gases poluentes

Mariane Veiga
Publicado em: 21/12/2023 às 22:51 | Atualizado em: 21/12/2023 às 23:12
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (21) o projeto que regulamenta o mercado de carbono no Brasil. Agora, a matéria vai para análise do Senado.
O texto aprovado reúne várias propostas que tratam do tema. O mercado de crédito de carbono é um sistema usado para compensar a emissão de gases de efeito estufa.
Ele beneficia empresas e países que poluem pouco e cobra daqueles que liberam mais poluentes na atmosfera.
Cada tonelada de carbono que deixa de ser lançada na atmosfera equivale a um crédito que pode ser negociado com outra empresa ou governo.
O projeto foi articulado junto ao governo Lula da Silva (PT) e está na chamada “agenda verde” da Câmara, com pautas voltadas para o meio ambiente.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentou avançar na proposta antes da COP 28, em Dubai. Mas a matéria não foi votada por falta de acordo na Casa.
Em seu parecer, o relator do texto na Câmara, deputado Aliel Machado (PV-PR) afirmou que tentou preservar ao máximo o texto do Senado, assim como o projeto que regulamenta Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) e o texto que institui o patrimônio verde.
Um dos pontos polêmicos do projeto foi ter deixado as atividades da agricultura e pecuária de fora da regulamentação.
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil