Quem mandou miliciano do Rio matar Marielle? Pergunta de 6 anos
Antes de virar ministro do STF, Dino disse que solução do crime seria breve

Ferreira Gabriel
Publicado em: 14/03/2024 às 18:33 | Atualizado em: 14/03/2024 às 18:33
Completa seis anos, nesta quinta-feira (14), um crime que chocou o país e causou comoção internacional.
Na noite de 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco, do PSOL, e seu motorista Anderson Gomes foram executados a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na região central do Rio.
O crime ocorreu por volta das 21h, quando Marielle tinha acabado de deixar um evento na “Casa das Pretas”, na Lapa, também no centro. A então assessora de imprensa da vereadora, Fernanda Chaves, também estava no carro, mas sobreviveu ao ataque.
Cometido contra uma vereadora eleita com mais de 46 mil votos — e que foi a quinta mais votada nas eleições de 2016 no Rio —, o crime causou rápida repercussão em todo o país. O Rio de Janeiro estava, na época, sob intervenção federal, com a segurança pública sendo comandada pelo Exército Brasileiro, exatamente por conta do aumento da violência.
A forma como foi executada e a dificuldade que as autoridades encontraram para investigar a morte viria a jogar luz sob o submundo do crime carioca. Seis anos após o crime, quatro pessoas foram presas, mas o mandante e as motivações da morte ainda não foram revelados.
“Seis anos é muito tempo de espera. Cada ano sem justiça representa uma oportunidade perdida de confrontar a impunidade”, afirma a vereadora Monica Benicio (PSOL), viúva de Marielle.
Para lembrar a memória das vítimas e exigir justiça, o PSOL fará um ato simbólico neste dia 14, a partir das 8h, nas escadarias da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia.
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Foto: Guilherme Cunha/Alerj