Professores: sem Amazonas, greve tem 48 universidades e 71 institutos

Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro

Ferreira Gabriel

Publicado em: 15/04/2024 às 19:22 | Atualizado em: 15/04/2024 às 19:22

Ao menos 48 universidades, 71 institutos federais (IFs) estão em greve, de acordo com um levantamento realizado pelo g1.

Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.

Procurado pelo g1, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que representa os professores e demais servidores federais, informou que, apesar de se reunir desde 2023 com o Governo Federal, nenhuma proposta que contemple as reivindicações dos servidores foi apresentada.

Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) não respondeu aos questionamentos até a publicação da reportagem.

O Ministério da Educação declarou, por meio da assessoria de imprensa, que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”. A pasta diz ainda que vem participando das mesas de negociação que trata de condições de trabalho dos servidores que atuam nas instituições de educação.

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Foto: Andressa Lopes/Rede Clube