Preferem Lula a Michelle em 2026, dizem aliados próximos de Bolsonaro
Em troca de mensagens, Cid e Wajngarten detonam a mulher de Bolsonaro.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 17/05/2025 às 12:42 | Atualizado em: 17/05/2025 às 12:52
Conversas privadas entre o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, revelam um cenário de desconfiança e críticas à possível candidatura de Michelle Bolsonaro em 2026. De fato, ambos chegam a afirmar que prefeririam Lula reeleito a vê-la no comando do país.
Segundo o Uol, investigadores extraíram as mensagens do celular de Cid, o qual contém 158 mil conversas no WhatsApp e mais de 20 mil arquivos. Além disso, o conteúdo demonstra clara insatisfação com os rumos do PL e com o envolvimento da ex-primeira-dama nas articulações eleitorais.
Em janeiro de 2023, Wajngarten compartilhou uma notícia sobre a possível candidatura de Michelle à Presidência. Na ocasião, a resposta de Cid foi direta: “Prefiro o Lula”. Por sua vez, Wajngarten concordou: “Idem”.
Em áudios, Cid foi ainda mais enfático, alertando que certamente destruiriam Michelle se ela tentasse um cargo alto e citando “muita coisa para queimar”. Ele justificou sua posição, argumentando que o passado e o temperamento da ex-primeira-dama a deixariam extremamente vulnerável. Wajngarten, por sua vez, reforçou que a imprensa “bateria sem parar” nela caso o nome ganhasse repercussão.
As críticas, no entanto, não pararam por aí. Em mensagens anteriores à posse de Lula, Cid comentou com o coronel Marcelo Câmara sobre uma coluna que descrevia Michell como “teimosa”, “melindrada” e “falsa crente”.
Diante da publicação, a ex-primeira-dama reagiu enviando a Cid o texto acompanhado da frase: “Agiu rápido, né”, claramente insinuando que ele teria vazado a informação.
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Foto: divulgação