PL quer E. Bolsonaro nas relações exteriores contra Lula e Moraes

O Partido Liberal (PL) decidiu que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não será prioridade para a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. No entanto, diante de novos desdobramentos, líderes da sigla passaram a reconsiderar a decisão. Assim, avaliam outras opções para o cargo e buscam evitar desgastes políticos.

Segundo fontes ligadas ao tema, o PL mudou sua estratégia após um pedido do PT ao Supremo Tribunal Federal (STF). O partido solicitou a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro e uma investigação sobre possível atentado contra a soberania nacional. Como consequência, a sigla passou a reavaliar sua postura em relação à disputa pela comissão.

Além disso, o ministro Alexandre de Moraes encaminhou o caso para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e aguarda um parecer. Até a última atualização, a PGR ainda não havia se manifestado. Enquanto isso, o PL acompanha de perto a tramitação do pedido e suas possíveis repercussões.

Inicialmente, o partido pretendia pleitear a Comissão de Relações Exteriores, mas sem colocá-la como prioridade absoluta. Entretanto, com a recente movimentação do PT, o partido agora reforça sua intenção de garantir o comando do colegiado.

A Comissão de Relações Exteriores tem um papel estratégico, pois debate e aprova temas ligados à política externa e à defesa nacional. Dessa forma, a escolha do presidente influencia diretamente essas discussões no Legislativo e pode impactar a condução das relações internacionais do país.

Enquanto as negociações sobre o comando das comissões continuam, os partidos devem definir os nomes nas próximas semanas. Nesse cenário, o PL segue avaliando a melhor alternativa para ocupar o cargo, levando em conta os desdobramentos políticos e jurídicos do caso.

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Foto: Cleia Viana/Agência Câmara