PF investiga negócio de R$ 18 milhões de Malafaia e condenado a 56 anos de prisão

Caso envolve parceria com editora de Malafaia, que estava em recuperação judicial e acumulava dívidas superiores a R$ 30 milhões

Silas Malafaia

Publicado em: 25/08/2025 às 20:36 | Atualizado em: 25/08/2025 às 21:06

A Justiça Federal do Paraná determinou que a Polícia Federal (PF) investigue um aporte de pelo menos R$ 18 milhões feito por Francisley Valdevino da Silva, conhecido como Sheik dos Bitcoins, em uma sociedade com o pastor Silas Malafaia.

A decisão foi proferida pela 23ª Vara Federal de Curitiba, que em outubro de 2024 condenou Francisley a 56 anos de prisão por esquema de pirâmide financeira.

Segundo depoimento da contadora do empresário, o investimento foi feito em 2021 na empresa Alvox, formada em parceria com a Editora Central Gospel, de Malafaia, que estava em recuperação judicial e acumulava dívidas superiores a R$ 30 milhões.

O próprio pastor confirmou que o aporte teria chegado a R$ 30 milhões.

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Documentos do processo apontam que a imagem de Malafaia chegou a ser usada por Francisley para atrair investidores ao negócio, que vendia livros, bíblias e outros produtos em modelo de marketing multinível.

Não há, porém, esclarecimento se o uso de sua imagem ocorreu com consentimento do pastor.

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom