Petrobrás cobra fiscalização a postos com gasolina acima de R$ 6
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, alerta para a necessidade de fiscalização em postos de combustível que cobram acima de R$ 6 por litro de gasolina após o reajuste da empresa.

Diamantino Junior
Publicado em: 18/08/2023 às 11:50 | Atualizado em: 18/08/2023 às 11:51
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, está chamando a atenção para a necessidade de uma rigorosa fiscalização nos postos de abastecimento que estão cobrando preços acima de R$ 6 pelo litro de gasolina, após o reajuste recentemente anunciado pela empresa para o combustível.
A preocupação surge após relatos de que o preço da gasolina ultrapassou essa marca no Rio de Janeiro, algo que o presidente da estatal considera acima das estimativas da empresa.
O recente reajuste da Petrobrás levou a um aumento na média do preço da gasolina, que subiu de R$ 5,43 para R$ 5,73 no Rio de Janeiro.
O presidente da estatal enfatizou que essa média jamais deveria ultrapassar a marca dos R$ 6, inclusive a nível nacional, onde o preço médio subiu de R$ 5,53 para R$ 5,83.
Leia mais
Petrobrás reajusta gasolina e diesel para distribuidoras no dia 16
Em meio a essas informações, Jean Paul Prates ressalta que é responsabilidade das autoridades fiscalizar os postos que estão praticando preços excessivamente elevados, garantindo assim a proteção do consumidor.
A autonomia dos postos para repassar os valores aos clientes é destacada, reforçando a importância da fiscalização por parte das autoridades competentes.
A preocupação com a cobrança de preços desproporcionais nos postos de combustível visa assegurar que os consumidores não sejam prejudicados pela alta dos preços dos combustíveis.
Petrobrás anunciou na noite de sexta-feira (28) a mudança na política de dividendos da companhia, propagada há meses pelo governo Lula e pela diretoria da empresa como uma iniciativa necessária para o aumento dos investimentos da estatal.
Pela nova regra, o percentual a ser distribuído aos acionistas será menor do que é estabelecido atualmente, disse.
Existe a expectativa de que a nova regra já seja aplicada para a distribuição de dividendos relativa ao segundo trimestre de 2023. A Petrobras divulga os números do balanço trimestral na quinta-feira (3) depois do fechamento do mercado.
A estatal também passa a incluir na política de remuneração a possibilidade de lançar um programa de recompra de ações, operação que tira papéis de circulação a fim de aumentar a cotação e a liquidez dos ativos. No entanto, nenhuma operação de recompra ainda foi aprovada na reunião desta sexta-feira (28).
Recompra de ações
“A recompra, quando ocorrer, deverá ser realizada por meio de programa estruturado aprovado pelo conselho de administração”, disse a companhia.
Além disso, as recompras terão sempre como objetivo manutenção das ações adquiriras em tesouraria e posterior cancelamento, salientou a Petrobras.
Um primeiro programa de recompra foi anunciado pela Petrobras em 2006, mas nunca foi executado.
Em fato relevante divulgado ao mercado na noite de sexta-feira, a Petrobras afirmou: “Eventuais valores alocados a programas de recompra de ações serão abatidos da fórmula da Política de Remuneração, com o desconto dos montantes gastos com recompra a cada trimestre, conforme reportado na demonstração dos fluxos de caixa do consolidado da Companhia.
A nova fórmula de remuneração indica, portanto, o total que será distribuído aos acionistas entre dividendos e recompras.
Leia mais no UOL
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil