Atos terroristas: chega a vez de Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) desencadeou a 19ª fase da operação “Lesa Pátria” nesta quarta-feira (25/10), cumprindo 13 mandados de busca e apreensão, juntamente com cinco mandados de prisão relacionados aos eventos de atos de terrorismo ocorridos em 8 de janeiro. Segundo o G1, um dos alvos dessas buscas é Léo Índio, primo de três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nesta etapa, o foco principal é a detenção de cinco indivíduos suspeitos de envolvimento nos atos que ocorreram em janeiro, quando apoiadores bolsonaristas e extremistas de direita invadiram e vandalizaram os edifícios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto em Brasília. Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

A operação visa não apenas aqueles que participaram diretamente dos atos, mas também os que incentivaram as ações.

Os crimes sob investigação abrangem a tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, a incitação a um golpe de Estado, danos qualificados, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração de bens especialmente protegidos, além de infrações contempladas na lei antiterrorismo.

Léo Índio, que se identifica como sobrinho de Bolsonaro, concorreu ao cargo de deputado distrital pelo PL nas eleições de 2022 e atuou como assessor do senador Chico Rodrigues, do partido União Brasil-RR.

No dia 8 de janeiro, ele compartilhou imagens em suas redes sociais nas proximidades do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em uma das postagens, ele aparece com os olhos vermelhos, alegadamente devido ao uso de gás lacrimogêneo pela Polícia Militar na tentativa de conter os manifestantes extremistas.

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Foto: reprodução Pragmatismo