Operação mira o ‘bolso’ dos financiadores dos atos golpistas
A operação confisca bens e passaportes para recuperar os danos financeiros, demonstrando o compromisso das instituições com a democracia.

Diamantino Junior
Publicado em: 05/09/2023 às 10:06 | Atualizado em: 05/09/2023 às 10:06
A mais recente etapa da operação Lesa Pátria, deflagrada nesta terça-feira (05/9), está focada em identificar e investigar os financiadores, tanto pequenos como grandes, que custearam o transporte dos participantes dos protestos de 8 de janeiro.
Essa contribuição financeira possibilitou a grande mobilização dos manifestantes em Brasília, resultando em um dos maiores ataques contra a democracia na história recente do Brasil.
A Polícia Federal (PF) está realizando buscas nos domicílios dos financiadores e confiscando passaportes, ativos e armas como parte do esforço para “descapitalizá-los” e garantir o ressarcimento dos cerca de R$ 40 milhões de prejuízo decorrente dos acontecimentos de 8 de janeiro.
Esta fase da operação Lesa Pátria é considerada crucial pelos investigadores, pois visa enfraquecer os financiadores e envolve ação durante a Semana da Pátria, apenas dois dias antes do 7 de Setembro, como um claro sinal do compromisso das instituições em lidar com qualquer ameaça golpista.
STF
A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta quinta-feira (11/5) a 11ª fase da Operação Lesa Pátria com o objetivo de identificar as pessoas envolvidas no financiamento e incentivo aos atos antidemocráticos (golpistas) ocorridos em Brasília em 8 de janeiro.
A informação é do jornalista Laura Braga publicada no portal Metrópoles
Durante esses eventos, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos, resultando em atos de violência e danos generalizados aos imóveis, móveis e objetos dessas instituições.
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Segundo a PF, um total de 22 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, conforme expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Os alvos da operação são colecionadores de armas, atiradores ou caçadores esportivos (CACs) e fazendeiros que supostamente financiaram os atos golpistas.
O empresário Adoilto Fernandes Coronel, de Maracaju, a 149 km de Campo Grande, e Geraldo Cesar Killer, empresário de São Paulo, estão entre os alvos da operação.
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Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil