No toc, toc da PF, coronel golpista do exército de Bolsonaro desmaiou
O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida também foi exonerado.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 23/11/2024 às 13:28 | Atualizado em: 23/11/2024 às 13:32
Em meio a investigação da Polícia Federal sobre o possível golpe de Estado, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas, foi um dos militares indiciados. Durante a operação, que visava desarticular um grupo suspeito de atacar autoridades, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, Almeida desmaiou ao ser abordado pelos agentes.
O desmaio ocorreu no momento em que a PF batia à porta do tenente-coronel. Ele precisou de atendimento médico imediato, mas, após se recuperar, colaborou com as autoridades. Em seguida, exoneraram Almeida de seu cargo.
Além dele, o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus, também teve sua exoneração publicada no Diário Oficial. As duas mudanças ocorreram no mesmo período.
O 1º Batalhão de Operações Psicológicas, que Almeida comandava, é uma unidade de inteligência estratégica, especializada em influenciar emoções e atitudes sem recorrer à violência.
A unidade, conhecida por suas missões de pacificação, teve destaque nas operações no Haiti entre 2004 e 2017, onde ajudou a promover a estabilidade após a queda do presidente Jean-Bertrand Aristide.
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Foto: divulgação