Nem 3% dos clubes de atiradores foram fiscalizados pelo Exército
A fiscalização do acesso é responsabilidade do Exército.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 14/07/2023 às 14:45 | Atualizado em: 14/07/2023 às 14:45
Um levantamento exclusivo da GloboNews mostrou que menos de 3% das pessoas com registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) foram fiscalizados em 2022.
Conforme levantamento, o número é o menor índice de fiscalização dos últimos quatro anos, na contramão do número de CAC no país, que mais que dobrou no período.
A informação publicada pelo G1, mostra que segundo a regra atual para CAC, cada pessoa pode ter um máximo de 60 armas.
Dessa forma, do total, são 30 armas de fogo de uso permitido, e 30 de uso restrito. A fiscalização do acesso é responsabilidade do Exército.
Sobretudo, durante o governo de Bolsonaro, o ex-presidente editou decretos que facilitaram o acesso a armas, inclusive as de grosso calibre e uso restrito, como fuzis.
Portanto, apesar da alta, o percentual de pessoas fiscalizadas pelas Forças Armadas caiu pela metade.
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Foto: arquivo/Agência Brasil