“Ministro desqualificado”, diz Maia para Weintraub
Em entrevista, o presidente da Câmara dos Deputados falou também sobre inquérito das Fake News e o impeachment de Bolsonaro

Publicado em: 30/05/2020 às 08:11 | Atualizado em: 30/05/2020 às 08:11
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (29) que “é uma pena para o Brasil ter um ministro desqualificado” como o titular da Educação, Abraham Weintraub.
Em live com a revista IstoÉ, Maia também falou sobre o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF). Sobretudo, este, investiga fake news. Além disso, o parlamentar se mostrou favorável aos andamentos dados pela Justiça.
“Nós precisamos responsabilizar aqueles que se utilizam de fake news e as plataformas também, que muitas vezes são instrumentos através de robôs e etc, para disseminação do ódio, contestação e enfraquecimento das instituições. E também desqualificação da imagem das pessoas”, disse Maia.
Durante a entrevista, o presidente da Câmara foi cauteloso quanto tratou da família presidencial.
“Acho que a questão das fake news vai ter que ter uma solução no inquérito do Supremo, não quero aqui prejulgar ninguém, não sei se tem participação do filho do presidente. Não quero olhar a eleição, acho que a gente tem que olhar daqui pra frente”, disse.
Questionado sobre o andamento dos pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, Maia disse que no momento adequado irá avaliar. Sobretudo se houve ou não crime de responsabilidade. Este, portanto, cometido pelo presidente. Mas, para ele, não cabe emitir opinião sobre o assunto.
“A nossa prioridade é salvar vidas e garantir emprego e renda. Segundo, que esse processo é político e precisa ser decidido e avaliado com muito cuidado e com muita isenção. Nesse momento a nossa prioridade número um é salvar vidas”, reiterou.
Maia voltou a pedir que o enfrentamento político seja evitado e que as decisões do Supremo sejam respeitadas e questionamentos feitos no âmbito do processo. “Que se respeite sempre as posições dos outros Poderes”, disse.
Leia mais no Congresso em Foco
Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados