Ministério Público quer 84 anos de prisão para réus do caso Marielle

Ex-policiais vão a julgamento, a partir das 9h desta quarta-feira (30)

Ministério Público quer 84 anos de prisão para réus do caso Marielle

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas*

Publicado em: 30/10/2024 às 06:51 | Atualizado em: 30/10/2024 às 06:54

O Ministério Público estadual, vai atuará na acusação, vai pedir ao Conselho de Sentença do IV Tribunal do Júri a condenação máxima, que pode chegar a 84 anos de prisão aos réus do caso Marielle Franco.

Dessa forma, o ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Queiroz, que foi expulso da corporação, vão a julgamento, a partir das 9h desta quarta-feira (30).

Eles poderão ser condenados pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, na noite de 14 de março de 2018, na região central do Rio de Janeiro.

Sobretudo, os dois foram denunciados à Justiça pelos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, um homicídio tentado, e receptação do carro Cobalt usado no dia do crime.

Assim, Ronnie e Élcio foram presos na Operação Lume, deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, um ano após o crime, em março de 2019.

Dessa maneira, para o Tribunal do Júri, foram selecionadas 21 pessoas comuns da sociedade. Deste grupo, sete serão sorteadas na hora para compor, de fato, o júri popular.

Durante os dias de julgamento, os jurados ficam incomunicáveis e dormem em dependências restritas do Tribunal de Justiça do Rio.

Para o julgamento, o Ministério Público do Rio de Janeiro pretende ouvir sete testemunhas. A acusação contará com depoimento da única sobrevivente do atentado, a jornalista Fernanda Chaves. Ela estava no carro com a vereadora e o motorista, além de parentes das vítimas e dois policiais civis.

Então, o processo que levou à prisão de Lessa e Queiroz tem 13.680 folhas, 68 volumes e 58 anexos. Os denunciados serão ouvidos por videoconferência.

Nesse sentido, Ronnie está preso no Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo, e Élcio, no Complexo da Papuda, presídio federal em Brasília.

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*com informações da Agência Brasil.