Saúde: contas de Bolsonaro e Queiroga têm R$ 16 bi de inconformidades

As inconformidades afetaram a situação patrimonial e financeira da pasta, abrangendo áreas como estoques de medicamentos, controle patrimonial e pagamento de despesas.

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Diamantino Junior

Publicado em: 19/07/2023 às 14:33 | Atualizado em: 19/07/2023 às 14:33

O Ministério da Saúde enfrentou uma distorção de quase R$ 16 bilhões em suas contas no ano de 2022, comprometendo a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa da pasta.

Uma auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU) identificou as distorções no balanço financeiro, totalizando R$ 15,9 bilhões.

No final do governo Bolsonaro, o Ministério da Saúde foi liderado pelo cardiologista Marcelo Queiroga. As inconformidades abrangem áreas como controle de estoques de medicamentos, patrimônio imobilizado e dívida ativa da Agência Nacional de Saúde (ANS).

Além disso, foram apontadas irregularidades no pagamento de despesas, lançamentos contábeis em contas de estoques e controles patrimoniais.

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A CGU emitiu 21 recomendações ao Ministério da Saúde, Funasa e ANS, incluindo a necessidade de ajustes nos lançamentos contábeis de estoques e no controle de perdas.

O relatório da CGU ressalta que as demonstrações contábeis do Ministério da Saúde não refletem completamente a real situação financeira, patrimonial e econômica da organização, e que algumas transações estão em desacordo com as normas aplicáveis.

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Foto: Alan Santos/PR