Michelle Bolsonaro tá fora da disputa pela vaga de Moro

Segundo fontes da alta cúpula do Partido Liberal (PL), o nome de Michelle Bolsonaro não consta na lista de candidatos da sigla para ocupar a vaga de Sergio Moro, caso o senador seja cassado na ação que se inicia nesta segunda-feira (1º/4) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

A razão é clara: a ex-primeira-dama não manifestou interesse, segundo as fontes.

O representante do PL será o ex-deputado Paulo Martins, que ficou em segundo lugar nas últimas eleições, perdendo para Moro.

Martins é um dos articuladores internos do PL no processo de cassação.

Nos outros partidos, a disputa pela vaga ainda não aberta está em andamento.

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No PT, os pré-candidatos são a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e o líder na Câmara, Zeca Dirceu.

A deputada Rosângela Moro (União Brasil), esposa de ex-juiz, transferiu seu título eleitoral de São Paulo para o Paraná.

Enquanto isso, o PP planeja lançar o ex-ministro Ricardo Barros.

O julgamento, iniciado nesta segunda-feira, provavelmente se estenderá por várias sessões.

Ambas as partes planejam recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília.

Se Moro for condenado, ficará inelegível até 2030, e as eleições suplementares provavelmente só ocorrerão no próximo ano.

Caso das joias

A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) hoje (12), a quebra do sigilo bancário e fiscal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

É que Michelle foi citada nas investigações sobre um esquema de desvio de joias presenteadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. 

A PF já havia feito pedido semelhante referente ao próprio Bolsonaro. Como informa o Correio Braziliense.

As investigações apontam envolvimento dele, segundo revelações feitas nesta sexta-feira (11) pela Operação Lucas 12:2.

Michelle aparece nas investigações citada em conversas interceptadas nas quais o tenente-coronel Mauro Cid faz referências a ela. 

Leia mais no correio Braziliense.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil