‘Malafaia, uma espécie de rasputin tupiniquim, chega a espumar pela boca’

Deputado Marcos Pereira respondeu a Silas Malafaia, que chamou o parlamentar de "cretino"

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 20/03/2025 às 17:04 | Atualizado em: 20/03/2025 às 17:04

O deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP), após ser chamado de “cretino” pelo pastor bolsonarista Silas Malafaia, disse que o religioso é um “rasputim tupiniquim”.

Pereira é presidente do Republicanos, o partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

A briga virtual começou com Malafaia gravar um vídeo revoltado por que o parlamentar se manifestou contra a anistia dos envolvido nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Conforme a Folha de S.Paulo, Pereira revidou nas redes sociais.

“Lamentavelmente, Silas Malafaia exala e transpira ódio. Esse ódio faz com que ele deixe de refletir e se manifestar com inteligência. Malafaia, que se julga um bom pastor, deveria cuidar das ovelhas ou então tornar-se um político de fato, disputar uma eleição e falar, de dentro do parlamento, como parlamentar”, afirmou ele na resposta.

“Não me movo sob pressão. Muito menos com gritaria. Não é o meu perfil”, seguiu. Pereira afirma também que “minha posição nunca foi contra a anistia”.

Ao mesmo tempo, ele diz que, como advogado, sabe que “não é possível anistiar quem ainda não foi condenado [caso de Jair Bolsonaro]. Minha posição é técnica”.

“Malafaia, uma espécie de Rasputin Tupiniquim, chega a espumar pela boca suas manifestações cheias de cólera”,

seguiu.

“Ele precisa se acalmar e parar de induzir a guerra enquanto muitos, incluindo a mim mesmo, têm trabalhado pela pacificação.”

Nesse sentido, Pereira bloqueou os comentários, que o atacavam por não apoiar a anistia para já.

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Tréplica

Ainda conforme a Folha, em sua tréplica, Malafaia afirmou que Pereira só fala “asneiras” e que “falar a verdade” não pode ser considerado discurso de ódio.

Afirmou ainda que “vamos ter o apoio total do partido Republicanos ao projeto de anistia”.

Leia mais em Folha de S.Paulo.

Foto: reprodução