Maduro expulsa diplomatas dos países que questionam sua reeleição
A medida representa uma ruptura institucional na relação com Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai

Ferreira Gabriel
Publicado em: 30/07/2024 às 09:45 | Atualizado em: 30/07/2024 às 09:45
O governo de Nicolás Maduro decidiu expulsar todo o corpo diplomático de sete países que contestaram o resultado da eleição presidencial que o reconduziu ao cargo com 51% dos votos.
Na prática, a medida representa uma ruptura institucional na relação com Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.
O anúncio da expulsão foi publicado nas redes sociais do chanceler venezuelano Yván Gil Pinto, nesta segunda-feira.
Ele afirmou que o país sul-americano “rejeita as ações e declarações de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e e comprometidos abertamente com ideologias sórdidas do fascismo internacional”.
Outras nações também criticaram o resultado no pleito, a exemplo dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália, Equador, Colômbia e Portugal.
A diplomacia brasileira destacou o caráter “pacífico” da eleição, disse estar acompanhando com atenção o processo de apuração no país vizinho e cobrou a divulgação de informações mais detalhadas sobre as mesas de votação.
Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral na madrugada desta segunda-feira, com cerca de 51% dos votos.
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Foto: Divulgação