Lava Jato pula muros do Brasil atrás da corrupção nos vizinhos

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 12/02/2017 às 09:55 | Atualizado em: 12/02/2017 às 09:55
A ordem de prisão para o ex-presidente do Peru Alejandro Toledo (2001-2006) é um dos exemplos de que o Brasil exportou seu modelo de corrupção e outros crimes para países vizinhos da América do Sul.
Toledo, que está escondido na Europa, é suspeito de ter embolsado uns US$ 20 milhões para deixar acontecer a construção da Transoceânica, rodovia para ligar o Peru ao Brasil.
Mas, Toledo não é o único chefe ou ex-chefe de Estado envolvido nos crimes que no Brasil estão sendo fartamente, e em profusão, revelados pela operação Lava Jato. Lá como cá, empreiteiras como Odebrecht, principalmente, e OAS são protagonistas de propina, caixa 2 e outras falcatruas com políticos.
As investigações desses crimes pela Lava Jato se estendem, em cooperação, para 37 países, dos vizinhos sul-americanos, passando por Estados Unidos e Comunidade Europeia e indo bater até na China.
No Brasil, além de Lula da Silva (PT), Fernando Collor (PTC), José Sarney (PMDB), Dilma Rousseff (PT), Fernando Henrique (PSDB) e o atual Michel Temer (PMDB), são todos presidente ou ex investigados e outros bastante citados nas denúncias por envolvimento em alguma irregularidade apurada pela operação Lava Jato.
E agora surge informação de que os ventos da Lava Jato já sopram na Colômbia. O presidente Juan Manuel Santos, Nobel da Paz, está sob suspeição de autoridades de ter sido beneficiado por propina da Odebrecht.
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Ilustração: Reprodução/danmonteirofp.blogspot.com.br