Indiciamento de generais e oficiais deixa militares com medo de delação

O medo no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro e entre militares de alta patente é que mais militares decidam se tornar colaboradores de delação sobre a tentativa de golpe de Estado.

De acordo com o blog da Andréia Sadi, do g1, entre os nomes que mais preocupam estão os dos generais Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência.

Segundo a jornalista, ele é um dos principais artífices dos planos, segundo a PF.

Assim como Estevam Teophilo, comandante que se dispôs a colocar suas tropas na rua para apoiar o golpe e que fazia parte do Alto Comando do Exército até 2023, já sob governo Lula.

Nesse sentido, a conclusão das investigações da Polícia Federal indiciou 37 pessoas.

Dessas, 25 delas integrantes ou ex-integrantes das Forças Armadas.

Assim o relatório foi entregue pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou à Procuradoria Geral da República nesta quarta.

Agora, cabe à PGR decidir se denuncia ou não os indiciados.

Conforme Sadi, Fontes a PF, que fechou o acordo de delação com Mauro Cid, concluiu o inquérito do golpe. E fontes afirmam desconhecer qualquer indicativo de nova delação.

Contudo, nada impede, entretanto, que os investigados decidam buscar a PGR para tentar colaborar e, assim, reduzir eventuais penas se vierem a ser condenados.

Ainda segundo a publicação, a pressão familiar e o fato de Cid ter fechado a delação que colaborou para que todos fossem indiciados, servem de estímulo para outros investigados tentarem colaborar.

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Foto: arquivo/Agência Brasil