Hang, investigado no STF, forma palanque com Bolsonaro no desfile
Hang tomou café da manhã com o presidente, em encontro que também reuniu ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas

Publicado em: 07/09/2022 às 10:46 | Atualizado em: 07/09/2022 às 10:46
O dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, foi ovacionado assim que chegou ao desfile cívico-militar, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste 7 de Setembro. Ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente planejar, junto com outros sete empresários, um golpe de Estado.
Mais cedo, Hang esteve no café da manhã convocado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O encontro, que também reuniu ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas, aconteceu no Palácio da Alvorada, residência oficial.
Após a refeição, as autoridades e o chefe do Executivo federal seguiram para o desfile, que ocorre nesta manhã, na Esplanada dos Ministérios.
Investigação
Após o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, revelar as conversas de teor golpista entre executivos, em grupo no WhatsApp, os seguintes empresários entraram na mira do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Polícia Federal:
Afrânio Barreira Filho, dono do grupo Coco Bambu;
Ivan Wrobel, da W3 Engenharia;
José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan;
André Tissot, da Sierra Móveis;
Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, da Mormaii;
Meyer Nigri, da Tecnisa; e
José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro.
Os agentes da Polícia Federal cumpriram, na última semana de agosto, mandatos em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
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O ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, ainda determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários e de seus respectivos perfis nas redes sociais. Moraes ainda estabeleceu a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.
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Foto: reprodução TV Brasil