Guedes dispensa agência que apontou jornalistas “detratores” da pasta

Segundo informação do Ministério da Economia, embora o fim do contrato estivesse previsto para 31 de dezembro deste ano, a pasta solicitou a antecipação do encerramento

Publicado em: 06/12/2020 às 14:31 | Atualizado em: 06/12/2020 às 14:35

O Ministério da Economia encerrou antecipadamente o vínculo com a agência de comunicação BR+ Comunicação.

A empresa produziu um relatório, revelado pelo jornalista Rubens Valente, do UOL, em que classificou jornalistas como “detratores” e “favoráveis”. Isso foi realizado a partir da avaliação feita de postagens de influenciadores sobre o Ministério da Economia e o ministro Paulo Guedes.

Segundo informação da pasta, embora o fim do contrato estivesse previsto para 31 de dezembro deste ano, o ministério solicitou a antecipação do encerramento do Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado com a agência.

A Economia informou ter pago R$ 36.343,00 pelo produto “Mapa de influenciadores”. Portanto, o valor total do TED poderia chegar a R$ 2,7 milhões. No entanto, foram pagos R$ 1,311 milhão para a agência para a contratação de serviços para a assessoria de comunicação da Pasta. Por exemplo, jornalistas, designers e gerentes de eventos.

O ministério disse ainda não ter um contrato firmado com a agência, mas um termo, que vigorou desde junho.

O Termo de Execução Descentralizada é um instrumento por meio do qual é possível descentralizar recursos do Orçamento de um órgão para o outro, para a execução de programas de interesse recíproco”. Originalmente, o contrato da BR+ foi firmado com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

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Foto: Edu Andrade/Ascom/ME

 

 

 

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