Google e Facebook podem ter de pagar por conteúdos jornalísticos

As associações de imprensa ressaltam que as empresas devem pagar “pelo uso que fazem dos conteúdos, com os quais obtêm muitos benefícios, diretos e indiretos”

Google e Facebook podem ter de pagar por conteúdos jornalísticos

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 22/09/2021 às 07:04 | Atualizado em: 22/09/2021 às 11:05

As plataformas digitais, Google e o Facebook, poderão ter que pagar por conteúdos jornalísticos. Nesse sentido, as associações de imprensa do continente americano publicaram ontem (21) um manifesto.

O documento foi assinado por 17 entidades, tendo entre elas, a SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), a WAN-IFRA (Associação Mundial de Editores de Notícias), a associação norte-americana News Media Alliance e a ANJ (Associação Nacional de Jornais) do Brasil.

Segundo informações do Poder360, no texto, as organizações pedem às instituições supranacionais e aos países do continente para que garantam “as condições para remunerações justas e razoáveis” por parte das plataformas digitais.

Por isso, eles ressaltam que as empresas devem pagar aos meios de comunicação “pelo uso que fazem do seu conteúdo, com o qual obtêm muitos benefícios, diretos e indiretos”.

Então, o pedido das entidades é baseado na lei aprovada pelo parlamento da Austrália em fevereiro de 2021.

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Código

Ainda segundo o Poder, o chamado Código de Negociação Obrigatória para Mídia de Notícias e Plataformas Digitais obriga as gigantes de tecnologia a compartilharem com os veículos de comunicação a receita publicitária gerada pela veiculação de conteúdo jornalístico.

Segundo o manifesto, embora os meios de comunicação tenha registrado “mais audiência do que nunca”, as receitas que financiavam o jornalismo profissional “são absorvidas por intermediários que concentram mais de 80% da publicidade digital do mundo”.

As entidades reconhecem que empresas, como Google e Facebook, vêm adotando iniciativas com o objetivo de pagar as mídias em alguns países pelas licenças de conteúdo, mas afirmam que é preciso ir além.

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Foto: Reprodução