Golpistas de Bolsonaro: STF inicia julgamento de réus do 8 de Janeiro

O Supremo Tribunal Federal julgará os primeiros quatro réus na próxima quarta-feira, com acusações que incluem associação criminosa e abolição do Estado Democrático. Alguns acusados podem negociar acordos para evitar julgamento e prisão.

Diamantino Junior

Publicado em: 11/09/2023 às 11:42 | Atualizado em: 11/09/2023 às 11:54

A Polícia Federal (PF) investiga ataques golpistas aos Três Poderes ocorridos em janeiro, reunindo provas como imagens de câmeras de segurança, celulares, material genético e depoimentos de testemunhas.

Na próxima quarta-feira (13/9), o STF julgará os primeiros quatro réus acusados de atos golpistas, incluindo crimes como associação criminosa armada e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A PGR denunciou 1.390 suspeitos, mas alguns podem negociar acordos para evitar julgamento e prisão. O julgamento seguirá um rito, começando com a apresentação de evidências e argumentos de defesa.

Os quatro primeiros réus enfrentam acusações e suas defesas alegam inocência ou ação como “instrumentos”.

Investigação dos Atos Golpistas

A Polícia Federal investigou por oito meses os ataques às sedes dos Três Poderes em janeiro, analisando imagens e evidências.

Julgamento dos réus

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) irão julgar os primeiros quatro réus acusados dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Acusações e réus em destaque

Quatro réus enfrentam acusações graves, incluindo associação criminosa, abolição do Estado Democrático de Direito e danos ao patrimônio público.

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Estratégia de acordo

Mais de mil suspeitos podem negociar acordos que evitam julgamento e prisão, desde que atendam aos pré-requisitos, como confessar o crime.

Rito do Julgamento

O julgamento envolve etapas de acusação e defesa, com o relator Alexandre de Moraes e outros ministros do STF.

Perfil dos primeiros quatro réus

Os quatro primeiros réus a serem julgados enfrentam acusações específicas, com evidências encontradas em celulares, imagens de câmeras e depoimentos.

Aécio Lúcio Costa Pereira: Gravações no Senado.

Thiago de Assis Mathar: Flagrado no Palácio do Planalto.

Moacir José dos Santos: Filmou a destruição nos prédios públicos.

Matheus Lima Lázaro: Preso com um canivete e mensagens sobre violência.

Defesa e argumentos

Cada réu apresenta sua defesa, alegando inocência ou que foram apenas “instrumentos” nas ações de grupos.

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Foto: Joedson Alves/Agência Brasil