Golpista de Bolsonaro que quebrou relógio histórico pode pegar 17 anos de cadeia
Pode prevalecer voto do relator pela condenação do seguidor do golpe de Bolsonaro.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 28/06/2024 às 17:23 | Atualizado em: 28/06/2024 às 17:23
O bolsonarista Antônio Cláudio Alves Ferreira, que quebrou um relógio histórico, no Palácio do Planalto, pode pegar 17 anos de cadeia, cuja pena ainda será definida. Esse ato criminoso ocorreu no dia 8 de janeiro de 2023.
É que o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta sexta-feira (28) para condenar Antônio, que já é réu na Corte. Dessa maneira, informa o g1.
Por exemplo, crimes como:
- associação criminosa armada
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- golpe de Estado
- dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima
Sobre o relógio, a obra, trazida por Dom João VI para o Brasil em 1808, virou um dos símbolos dos atos golpistas no Palácio do Planalto.
Conforme a publicação, o relógio é feito de casco de tartaruga e com um tipo de bronze que não é fabricado há dezenas de anos
Então, a maioria dos ministros seguiu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. O julgamento ocorre no plenário virtual, quando os votos são inseridos no sistema eletrônico.
Dessa forma, acompanharam o relator pela condenação: Flávio Dino, Dias Tófoli, Cristiano Zenin, Edson Fachin.
Portanto, a acusação da Procuradoria-Geral da República é analisada de forma individual.
Assim, Moraes propôs uma pena de 17 anos de prisão. Já Zenin e Fachin defenderam uma pena menor, de 15 anos.
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Foto: reprodução/vídeo