Ianomâmis sofreram tentativa de genocídio, afirma ministra de Lula
A proteção dos povos originários é crucial para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas.

Diamantino Junior
Publicado em: 19/04/2024 às 12:29 | Atualizado em: 19/04/2024 às 12:29
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, em pronunciamento nacional nesta quinta-feira (18/4), denunciou uma tentativa de genocídio contra o povo ianomâmi em 2023.
Ela afirmou que o governo agiu “prontamente” contra o garimpo ilegal na Terra Indígena da etnia e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá tolerância zero contra o crime organizado, destacando a importância de proteger os povos originários para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas.
Guajajara ressaltou que o governo destruiu os equipamentos dos garimpeiros, ofereceu ajuda aos indígenas afetados e salientou que a luta contra o garimpo ilegal e outras atividades criminosas em territórios indígenas é uma responsabilidade de todos os brasileiros.
Os dados de mortes de ianomâmis em 2023 estão sendo investigados pela Sesai e, segundo o órgão, os números dos anos anteriores estariam subnotificados devido ao “abandono” do governo Bolsonaro.
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Cerca de 30 mil ianomâmis vivem em uma reserva de 96.000 km2 nos Estados de Roraima e Amazonas, enfrentando ameaças como o contato com garimpeiros e madeireiros ilegais, desnutrição e doenças.
Lula, que assumiu a presidência em 2023, fez promessas de combater a mortalidade e visitou a Terra Ianomâmi em janeiro do ano passado.
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Foto: Estevam Rafael/Audiovisual/PR