Fraude para obter dinheiro em banco faz polícia indiciar 04 de Bolsonaro

Investigação aponta indícios de que Jair Renan teve "atuação direta" na fraude.

Fraude para obter dinheiro em banco faz polícia indiciar 04 de Bolsonaro

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 16/02/2024 às 06:03 | Atualizado em: 16/02/2024 às 06:05

Jair Renan, o 04 de Jair Bolsonaro, fez fraude para obter empréstimo bancário. A fraude aponta um faturamento que nunca existiu na empresa RB Eventos e Mídia: R$ 4,6 milhões no período de um ano. Isso entre 2021 e 2022.

Dessa forma, a Polícia Civil do Distrito Federal concluiu um inquérito e indiciou Jair Renan e Maciel Alves de Carvalho pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

Segundo informações do g1, que obteve o relatório com o indiciamento, Maciel Alves é ex-instrutor de tiro de Jair Renan Bolsonaro.

Nesse sentido, com base no indiciamento da Polícia Civil do DF, caberá ao Ministério Público decidir se oferece ou não denúncia à Justiça.

Assim, foi no âmbito desse inquérito que Jair Renan foi alvo de uma operação de busca e apreensão em 24 de agosto do ano passado. Ele e outros dois investigados.

Conforme a publicação, a operação Nexum foi conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do DF.

Desse modo, segundo o relatório da investigação, enviado à Justiça do DF no último dia 8, Jair Renan e Maciel Alves falsificaram quatro relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia. À época pertencente ao filho do ex-presidente.

Dessa maneira, Jair Renan e Maciel Alves buscavam lastro para um empréstimo bancário.

Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade […], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais, afirma a polícia.

Além disso, o empréstimo original era de R$ 157 mil. Posteriormente, o valor foi aumentado por meio de dois novos empréstimos. O último empréstimo não foi quitado, segundo a investigação.

Sobretudo, portanto, Jair Renan teria se beneficiado de parte dos valores obtidos de forma ilícita, segundo a polícia, por meio do pagamento da fatura do cartão de crédito de sua empresa, no valor de cerca de R$ 60 mil.

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Foto: reprodução/Instagram