Fraude à cota de gênero faz Justiça cassar mandato de deputado federal
Ao comentar a decisão nas redes sociais, Maurício Marcon afirmou que pretende recorrer ao TSE

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 17/07/2024 às 09:40 | Atualizado em: 17/07/2024 às 09:40
Por considerar que o Podemos teria usado de candidatura laranja para fraudar a cota de mulheres nas eleições de 2022, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul cassou, ontem (16), o diploma do deputado federal Maurício Marcon.
Além disso, a Justiça considerou também e que o político foi “diretamente beneficiado pela fraude à quota de gênero e interferência do poder econômico e dos meios de comunicação social”.
Segundo o g1, sete desembargadores votaram pela cassação de Marcon e de toda a nominata de suplentes do Podemos.
Contudo, cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto isso, Maurício Marcon segue no exercício de seu mandato.
Ainda conforme a publicação, ao comentar a decisão nas redes sociais, Maurício Marcon afirmou que pretende recorrer ao TSE.
Além disso, o deputado afirmou que o problema foi motivado pela mudança de uma das candidaturas femininas, que acabou não tendo espaço nos programas de TV do partido a tempo das eleições.
“Não conheço a mulher que foi colocada, não participei de campanha dela, nada, simplesmente nada”, afirmou em um vídeo.
Assim, se o TSE confirmar a cassação de Marcon e dos suplentes do Podemos, deverá ser realizado um novo cálculo do quociente eleitoral, Com isso, concedendo a cadeira ocupada pelo deputado a outro partido ou coligação.
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Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados