Fogo na sala de juiz de Moraes foi durante sessão do caso Marielle
Envolvidos no assassinato da vereadora eram ouvidos no momento do sinistro.

Adrissia Pinheiro, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 23/10/2024 às 10:46 | Atualizado em: 23/10/2024 às 10:46
Durante audiência do caso Marielle Franco, na segunda-feira (21), o juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, Airton Vieira, precisou deixar o Supremo Tribunal Federal (STF) às pressas devido a um incêndio na sala do anexo 2, onde ele estava.
Felizmente, ninguém se feriu, mas o fogo destruiu completamente a sala, obrigando a sua interdição.
O advogado Márcio Gesteira Palma, que representa um dos réus, solicitou mais tempo para conversar com seu cliente, preso em Porto Velho, durante a audiência na sala virtual. Após a audiência, ele comentou que a sala virtual permaneceu online quando percebeu que o STF tinha pegado fogo.
O juiz Airton relatou que, em meio à correria para sair do local, deixou a sala virtual aberta.
O Corpo de Bombeiros realizou na terça-feira (22) uma vistoria na sala onde ocorreu o incêndio na noite anterior. O laudo sobre o incidente, que preliminarmente indica um curto-circuito como causa, será enviado à Corte em até 30 dias.
Veja como ficou o local:





Seis funcionários que inalaram fumaça receberam atendimento no local, mas não precisaram de hospitalização. A área já foi liberada para limpeza e reformas.
As audiências, que começaram na segunda-feira, visam ouvir cinco réus acusados de planejar o assassinato de Marielle e Anderson Gomes em 2018.
Já foram ouvidos o deputado Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, que continua seu interrogatório. Outras réus, incluindo policiais, também devem ser ouvidas nos próximos dias.
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Foto: divulgação/CBMDF