Flagrado escondido em embaixada, Bolsonaro é alvo de pedido de prisão

Deputados pedem ao STF e PG prisão preventiva de Bolsonaro

Sem chance de anistia a Bolsonaro ou a condenados dos atos de 8/1, avalia STF

Mariane Veiga

Publicado em: 25/03/2024 às 23:08 | Atualizado em: 25/03/2024 às 23:32

Os deputados Luciene Cavalcante (PSOL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ) acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para solicitar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a divulgação da notícia de que ele se abrigou na embaixada da Hungria no Brasil em fevereiro.

Luciene encaminhou uma representação ao ministro Alexandre de Moraes nesta segunda-feira 25, depois de o jornal The New York Time revelar que o ex-capitão passou duas noites na representação húngara em Brasília.

As gravações mostram que Bolsonaro chegou à embaixada em 12 de fevereiro, acompanhado de dois seguranças, e lá permaneceu por dois dias.

Em 8 de fevereiro, a Polícia Federal havia deflagrado uma operação sobre a trama golpista para impedir a posse de Lula (PT) em 2022.

Na demanda encaminhada ao STF, Luciene sustenta que, ao acionar a embaixada do país comandado pelo extremista de direita Viktor Orbán, Bolsonaro teria descumprido o objetivo da apreensão de seu passaporte e sinalizado uma tentativa de deixar o território nacional para evitar a prisão.

A parlamentar do PSOL cita ainda a jurisprudência da própria Corte, no sentido de que a “tentativa de obtenção de asilo político pode significar a intenção de evadir-se da aplicação da lei penal, justificando a manutenção da prisão preventiva”.

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