Facebook, Google e Twitter criticam MP que altera Marco Civil da Internet

Pesquisadores apontaram que o decreto vai permitir a propagação de fake news disfarçadas de liberdade de expressão

MPF investiga atuação de plataformas fake news e ataques na internet

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 07/09/2021 às 07:55 | Atualizado em: 07/09/2021 às 07:55

O Facebook, o Google e o Twitter divulgaram comunicados contrários à Medida Provisória publicada ontem (6) no “Diário Oficial da União” (DOU). Os textos criticam a MP assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Dessa forma, a MP estabelece regras para uso e moderação de redes sociais e limita a remoção de conteúdo.

Segundo as plataformas, o texto altera o Marco Civil da Internet, lei que regulamenta o uso da rede no Brasil. Como informa o G1.

Da mesma forma, especialistas também consideraram que o dispositivo é problemático e pode ser considerado inconstitucional.

A princípio, em 29 de março de 2020, o Twitter apagou publicações Bolsonaro por violarem regras sobre covid.

Um dia depois, o Facebook e Instagram removeram um vídeo do presidente no qual ele apareceu provocando aglomerações em Brasília e se posicionou contra o isolamento social.

Já em abril do ano passado, vídeos de Bolsonaro foram excluídos do YouTube.

Isso depois que a plataforma atualizou seus termos para proibir conteúdos que recomendassem o uso de hidroxicloroquina ou ivermectina no tratamento de covid-19.  

Por exemplo, esses remédios são comprovadamente ineficazes contra a doença.

Leia mais no G1.

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Foto: Reprodução