Exército tem 7 praças na mira pelo sumiço de 21 armas do quartel

Ainda há 4 metralhadoras calibre .50 a recuperar

Ferreira Gabriel

Publicado em: 23/10/2023 às 17:54 | Atualizado em: 23/10/2023 às 17:54

Ao menos sete militares são investigados criminalmente por suspeita de participação direta no furto de armas do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo.

Até o momento, o Exército investiga 27 suspeitos de atuação no crime, sendo 20 deles na esfera administrativa.

Em entrevista coletiva concedida nesse domingo (22), o general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Sudeste, afirmou que há oficiais, sargentos, cabos e soldados na relação de suspeitos que “serão punidos ou por ação ou por inação”.

“Há diversos militares do quartel que, por negligência, deixaram de agir ali na gerência, controle e na fiscalização do material. Todo esse pessoal está sendo julgado administrativamente e pode ser preso disciplinarmente”, disse o general.

Nos casos de transgressão na esfera administrativa, a punição pode ser de até 30 dias de prisão disciplinar. Já os sete militares que são investigados na esfera criminal serão julgados pela Justiça Militar, que determinará as punições.

Conforme revelado pelo Metrópoles na semana passada, criminosos levaram 13 metralhadoras calibre .50, capaz de derrubar aeronaves, e oito calibre 7,62, que perfuram veículos blindados. O furto teria ocorrido entre os dias 5 e 8 de setembro e foi descoberto no último dia 10 de outubro, durante uma inspeção no quartel.

Leia mais na matéria de Juliana Arreguy no Metrópoles

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