Em viagem ao Iraque, papa Francisco escapou de duas tentativas de morte
Ele revelou em seu livro de memórias intitulado Esperança.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 17/12/2024 às 10:24 | Atualizado em: 17/12/2024 às 10:33
Durante sua viagem ao Iraque em 2021, papa Francisco esteve no centro de duas tentativas de ataque frustradas pelas forças de segurança. O pontífice, em seu livro de memórias intitulado Esperança, revelou que recebeu alertas sobre uma jovem que carregava explosivos a caminho de Mossul, cidade que estava no roteiro de sua visita. Além disso, uma van em alta velocidade foi interceptada com a mesma intenção.
Francisco compartilhou que, no dia seguinte, ao questionar sobre o desfecho da situação, recebeu uma resposta direta da Gendarmaria do Vaticano: “Eles não estão mais lá”.
Segundo o relato, a polícia iraquiana neutralizou os suspeitos e detonou os explosivos. “Isso também foi o fruto envenenado da guerra”, escreveu o Papa.
A visita, considerada de alto risco, foi um marco histórico: além de ser a primeira vez de um líder da Igreja Católica ao país, ocorreu em meio às ameaças de segurança e à pandemia de Covid-19.
Determinado, Francisco afirmou que precisava estar presente para demonstrar solidariedade aos cristãos perseguidos e reforçar o diálogo entre as religiões. Ele também se reuniu com o Grande Aiatolá al-Sistani, figura central do islamismo xiita.
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Foto: divulgação