Com Bolsonaro, país caiu na universalização da educação infantil

Nos últimos anos, o Brasil enfrentou desafios significativos na área da educação, especialmente no tocante à universalização da educação infantil. Entre 2019 e 2022, gestão de Jair Bolsonaro, a meta de alcançar a universalização da educação infantil não avançou conforme desejado, com uma diminuição de 1,2 ponto percentual na frequência escolar das crianças de 4 e 5 anos, passando de 92,7% para 91,5%.

De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o acesso à creche para crianças de 0 a 3 anos permaneceu estável, interrompendo a expansão na cobertura de oferta de ensino para essa faixa etária.

A pandemia da Covid-19 teve um impacto significativo nesse cenário, resultando em retrocessos na garantia de acesso à escola que não foram revertidos até 2022.

Como consequência, o país não avançou no cumprimento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE) no período de 2019 a 2022.

As regiões Norte e Nordeste foram as mais afetadas, com retrações na frequência escolar das crianças de 4 a 5 anos.

As razões para não frequentar instituição de ensino nesse grupo mudaram, com uma redução no percentual relacionado à escolha dos pais, enquanto os motivos ligados a falhas na oferta de educação básica obrigatória aumentaram.

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Além disso, a frequência escolar na etapa adequada das crianças de 6 anos, que deveriam ingressar no ensino fundamental, registrou uma queda de 81,8% em 2019 para 69% em 2022.

O percentual de crianças consideradas alfabetizadas no 2º ano do ensino fundamental também diminuiu de 60,3% em 2019 para 43,6% em 2021.

Esses desafios evidenciam a necessidade de investimentos e políticas públicas eficazes na área da educação, visando garantir o acesso universal e a qualidade do ensino no país.

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