Delegado não quer devolver R$ 87 mil de salário que recebeu na prisão
Torres ficou preso por determinação do STF, dentro de investigação sobre os atos de 8 de janeiro.

Ednilson Maciel
Publicado em: 27/07/2023 às 15:31 | Atualizado em: 27/07/2023 às 15:31
O delegado Anderson Torres, da Polícia Federal (PF), ficou encarcerado em um batalhão da Polícia Militar, em Brasília, por 117 dias.
Nesse período ele recebeu R$ 87.560,67 referentes ao recebimento do salário de delegado federal enquanto esteve preso.
Contudo, a PF notificou o ex-ministro de Bolsonaro para que devolva esse valor, conforme noticiou o Metrópoles.
Dessa forma, as alegações da PF são de que normativo do Ministério do Planejamento prevê a suspensão da remuneração de servidores públicos presos preventivamente.
Então, o ex-ministro é delegado da PF, ou seja, servidor, e ficou preso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro de investigação sobre os atos de 8 de janeiro.
Já a defesa de Torres, o advogado Eumar Novacki, apresentou a alegação, que não quer devolver o dinheiro:
Sobre a devolução dos salários do ex-ministro Anderson Torres, informamos que será apresentada a defesa no prazo legal, seguindo o entendimento do STF de que, no período referente à prisão preventiva, não é permitida a suspensão ou a cobrança da remuneração recebida pelo servidor público”.
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Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados