Defesa de Cid pede liberdade provisória a Moraes

O pedido veio após a apresentação de proposta de delação à Polícia Federal, que ainda depende de homologação do STF

Em áudio, Cid fala em dinheiro vivo no valor de US$ 25 mil para Bolsonaro

Ferreira Gabriel

Publicado em: 07/09/2023 às 22:30 | Atualizado em: 07/09/2023 às 22:30

A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que pediu a liberdade provisória dele ao ministro Alexandre de Moraes.

O pedido veio após a apresentação de proposta de delação à Polícia Federal, que ainda depende de homologação do STF. 

O ex-ajudante de ordens e seu advogado foram ao Supremo nesta quarta-feira (6) e tiveram uma reunião com o juiz do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. 

O Ministério Público Federal (MPF) também precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado.

A defesa afirmou que o pedido ainda está sendo analisado por Moraes, a quem cabe decidir se mantém Mauro Cid preso ou se concede ao militar a liberdade provisória (até o julgamento).

De acordo com os investigadores, Cid é suspeito de:

  • participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita;
  • tentar vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras em viagens oficiais;
  • participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente;
  • envolvimento nas tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.
  • envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de estado.

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Foto: Lula Marques/ Agência Brasil