Preso coronel golpista de Bolsonaro foragido nos EUA

Coronel Bernardo Romão Corrêa Neto é detido ao voltar dos Estados Unidos e é apontado como integrante do núcleo que teria tentado dar um golpe de Estado no Brasil.

Diamantino Junior

Publicado em: 11/02/2024 às 13:07 | Atualizado em: 11/02/2024 às 13:08

Ao chegar dos Estados Unidos na madrugada deste domingo (11/2), o coronel do Exército Brasileiro Bernardo Romão Corrêa Neto foi preso pela Polícia Federal (PF) como parte da megaoperação Tempus Veritatis. Ele já havia se entregado à polícia nos EUA, mas tinha um mandado de prisão preventiva em aberto contra ele.

Ele está preso no Batalhão da Guarda Presidencial e já passou por audiência de custódia às 11h. Romão Corrêa Neto é apontado como um dos integrantes do núcleo que tentou dar um suposto golpe de Estado no país e anular o resultado das eleições de 2022.

A prisão foi mantida após audiência de custódia com um juiz.

O ministro Alexandre de Moraes ainda precisa deliberar sobre a manutenção.

O militar cumpria missão do Exército nos Estados Unidos, na cidade de Washington D.C., até junho de 2025. No entanto, ele teve que voltar após o mandado de prisão ser decretado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favorável à prisão e ao retorno do militar ao Brasil, com base em evidências da participação dele em atividades relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado, à época em que era assistente do Comandante Militar do Sul.

Aliados de Bolsonaro são alvo da Tempus Veritatis

Bernardo Romão é um dos cinco aliados de Jair Bolsonaro que acabaram presos pela Polícia Federal (PF) no âmbito da operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8/2).

Valdemar Costa Neto, Rafael Martins de Oliveira, Filipe Garcia Martins Pereira e Marcelo Costa Câmara também foram detidos.

Eles são investigados por participação no suposto plano de golpe de Estado para reverter o resultado das eleições de 2022.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi liberado na noite de sábado (10/2) pelo ministro Alexandre de Moraes.

A liberdade provisória foi concedida após parecer da PGR, que considerou a idade de Valdemar, de 74 anos.

Os demais seguem presos, com o flagrante convertido em preventiva.

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Foto: redes sociais